27 de junho de 2006
Cantava
E, como sua boca sabia cantar aquela canção, solidão. Fechava os olhos e se deixava bailar naquela melodia. Repetia as palavras do cantor e acompanhava o ritmo lento da música. Com o corpo só acompanhava. Sussurrava quando necessário à entonação. Ninguém ouvia, pois sozinha se fazia na estação. Indispensável a estada onde sem caminho às vezes estagnada refletia sobre os desígnios de ser.
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Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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