24 de maio de 2006
Ele e a mulher se aprontaram depressa. O tempo acertado estava quase vencido. Naquela noite, os amigos músicos acertaram reunir-se e a ele coube o violão.Violão adaptado para um sinistro, ele destro, aprendeu com o pai, canhoto. Apressados, tomam o carro. Depois de alguns quilômetros, ele sobressaltado, dirige-se para a mulher:
– Esquecemos o violão.
Voltam. Em casa, todos os prováveis lugares estão de pernas pro ar. Nada de violão. Correm de volta para o “fusca”. Portas e mala abertas, eis que surge, na parte traseira, escondido atrás do assento.
Todos, de cara amarrada, pela hora. A gargalhada ecoou uníssona quando os dois, sem jeito, contaram o acontecido
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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