Estava no último andar de um prédio nada pequeno, os corredores eram longos, com muitas salas ocupadas. As portas fechadas traziam placas reluzentes, marcando nomes de donos daqueles espaços. Em uma das placas havia um nome conhecido. Pensou em bater, mas a tempestade que armava do lado de fora se ouvia no vento os ruidos anunciar tragédias por vir. Queria fugir, desceu as escadas correndo. Teve medo de enfrentar o elevador naquele dia de chuva. Alcançou a avenida, pessoas correndo em busca de abrigo. Conseguiu parar o circular. Seguiu adiante do dia escuro. A sua frente o sol do meio dia. Atrás de si a escuridão, os trovões e relâmpagos deixados a sorte de tantos. Voltaria para a grande cidade em suas habitações verticais. Somente após passar aquela tempestade que duraria por tempo inseguro.